Foi ontem anunciado o nome do novo presidente do Conselho de Administração da SATA (SGPS). O professor universitário António Menezes parece ser a escolha certa de um Governo Regional que sabe que a redoma da sua transportadora aérea irá quebrar-se dentro em breve e que, quando isso acontecer, será necessário um conselho de administração capaz de: enfrentar o mercado livre e competitivo como é o europeu e, quem sabe, também o americano, se o "Open Skies" for avante; de baixar as tarifas inter-ilhas porque, como o próprio escreveu num dos seus trabalhos, apesar de precisarem e quererem mais ligações, os açorianos não estão dispostos a pagar mais para viajar entre as suas ilhas; e de entrar a sério na gestão de aeroportos, conforme o desfecho da privatização da ANA.SA. Será sem dúvida o açoriano com o curriculum mais indicado para o cargo.
Já da sua vogal, ex-directora regional, o curriculum é outro... Mas agora que a cadeira de Director Regional dos Transportes Aéreos e Marítimos está livre, acho que é altura de finalmente separar as águas dos ares. É que, assim sem dar por isso, a aviação é uma das maiores indústrias dos Açores. Ter a Direcção Regional desta indústria afundada nas águas turbulentas do transporte marítimo tem levado os Governos Regionais (todos, porque sempre foi assim ou pior) a chutar para o canto-SATA, quando há um assunto a haver com aviação.
Ora esta ausência de alguém conhecedor e que esteja atento à evolução desta industria tem feito dos Governos Regionais entidades politicamente cegas. Como consequência disso e à excepção da gestão do espaço aéreo e da sua companhia aérea, os Açores são uns farrapos no que toca a aviação.
Já da sua vogal, ex-directora regional, o curriculum é outro... Mas agora que a cadeira de Director Regional dos Transportes Aéreos e Marítimos está livre, acho que é altura de finalmente separar as águas dos ares. É que, assim sem dar por isso, a aviação é uma das maiores indústrias dos Açores. Ter a Direcção Regional desta indústria afundada nas águas turbulentas do transporte marítimo tem levado os Governos Regionais (todos, porque sempre foi assim ou pior) a chutar para o canto-SATA, quando há um assunto a haver com aviação.
Ora esta ausência de alguém conhecedor e que esteja atento à evolução desta industria tem feito dos Governos Regionais entidades politicamente cegas. Como consequência disso e à excepção da gestão do espaço aéreo e da sua companhia aérea, os Açores são uns farrapos no que toca a aviação.
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