O serviço de handling da SATA Air Açores vai passar a prestar serviço aos voos da quarta maior companhia do mundo nos voos transatlânticos que necessitem de escala nos Açores. Será mais um indício de que mais e muito mais longas rotas precisam de ser feitas com aparelhos mais pequenos de forma a satisfazer pequenos nichos de mercado que não estão disponíveis para perderem imenso tempo em ziguezagues via Londres, Munique, Madrid etc;
Será mais uma prova de que o tráfego aéreo internacional não quer uma escala nos Açores por necessidade (a maioria dos aparelhos modernos ligam as duas margens em voo directo) mas sim por opção; opção tão válida como fazer escala em outro aeroporto nas margens do atlântico; opção mais eficiente e rápida por serem aeroportos com muito pouco tráfego e espaço aéreo não congestionado onde separações oceânicas de 10 min passam rapidamente para separações radar que temos a oriente da zona de controlo terminal dos Açores.
É claro o crescimento do nicho de mercado que são as escalas técnicas. Agora, será necessário determinar qual aeroporto deve abraçar esta função. Parece-me claro:
As Lajes, como base militar que é, obriga a que as aeronaves civis solicitem autorização de aterragem (PPR) com 15 dias de antecedência, o que será inviável para voos transatlâticos, cujas rotas variam conforme as condições de navegação;
Nas Lajes está proíbida a operação nocturna de aeronaves civis por via da Lei do Ruído;
A Aerogare Civil das Lajes (onde é prestado serviço a aeronaves civis) é um orgão da Secretaria da Economia do Governo Regional dos Açores, pelo que não deverá ser concorrente de uma empresa de capitais publico-privados em vias de privatização;
A aerogare civil das Lajes não tem quaisquer custos com manutenção de infra-estruturas aeroportuárias e socorros que a empresa ANA.SA tem pelo que seria desleal estar em concorrência;
A armazenagem (feita pela SAAGA - capitais públicos regionais) e o comércio de combustíveis, pelo volume que tem nas Lajes por via de fornecer as forças aéreas de Portugal e dos Estados Unidos da América, conseguem praticar preços que os restantes aeroportos, que não bases aéreas, nunca conseguirão per si.
Circulam na Ilha Terceira 137 Milhões de Euros anualmente por via da Base Norte-americana. (post: Impacto Económico da Base das Lajes na Terceira em 2008)
Notícia Lusa via Diário Digital
1 comentário:
Oh minha mãe...Como é possível compilar tanta alarveirisse num só post?
O senhor ao menos pensa duas vezes no que diz ou esse cérebro está mesmo avariado?
Cumprimentos e as melhoras.
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