sábado, julho 04, 2009
domingo, junho 28, 2009
Então Quem Paga?
O Secretário da Presidência do Governo Regional veio a público esclarecer que os Açores não pagam a repavimentação da pista das Lajes (tal como, nem o Governo da República paga a sua manutenção e operação). André Bradford esclareceu mesmo que percentagens de investimento caberão a cada entidade envolvida nesta repavimentação:
25% - Estado Português;
72% - EUA
3% - "entidades que não os dois países"...
Quem?
Quem pagará 3% das obras de repavimentação da pista das Lajes correspondentes ao aumento da placa civil?
Quem são estas "entidades que não os dois países" interessadas em investir mais de 120 mil Euros no aumento da capacidade de estacionamento de aeronaves civis nas Lajes?
Que mercado (negócio) é este que para uns é coisa do passado e para outros é um investimento para o futuro?
Excerto notícia d'A União
Investimento nos Aeroportos dos Açores
Do plano da SATA - Gestão de Aeródromos, SA, para este ano, constam a ampliação e alargamento da pista de S. Jorge e o reforço do pavimento da pista do aérodromo da ilha do Corvo, a mais pequena do arquipélago.
Este plano abrange ainda o reforço do abastecimento de água do aeródromo de S. Jorge e a fase final de instalação do equipamento ILS no aeroporto do Pico e projecto de construção da torre de controlo do aeródromo da Graciosa.
(...)
O Governo Regional aprovou, por outro lado, um diploma que procede à atribuição de um suplemento de disponibilidade permanente para os funcionários afectos à Aerogare Civil das Lajes, na Terceira.
O suplemento agora proposto abrange funcionários das áreas das operações aeroportuárias, carreiras de informática, encarregados de pessoal auxiliar e assistentes operacionais, que exercem funções como auxiliares administrativos e serventes.
sábado, junho 13, 2009
Pista militar da base das Lajes vai ser repavimentada

(só para esclarecimento óbvio-inicial para os mais distraídos: não há pista militar das lajes... ou melhor, só há pista militar nas lajes. Desculpem a confusão.)
quinta-feira, maio 14, 2009
Impacto Económico da Base das Lajes na Terceira em 2008
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O destacamento norte-americano da Base das Lajes gastou no ano passado 68,1 milhões de euros na aquisição de bens e serviços no comércio local açoriano, o que representou uma quebra de 15,3 milhões relativamente a 2007. Filomena Meneses, da secção de contratos daquele destacamento, justificou a redução pelo facto de “ter diminuído o número de obras de construção civil, nomeadamente com a conclusão da reconstrução do molhe do porto norte-americano”. Apesar desta quebra, garantiu que “as verbas disponíveis são sempre gastas, em mais de 50 por cento, no comércio local, construção civil e serviços”. Os dados foram revelados na abertura de uma exposição de produtos açorianos promovida pelo destacamento norte-americano da Base das Lajes, na ilha Terceira, que recebeu cerca de meia centena de empresários locais que pretendem estabelecer acordos negociais para o próximo ano fiscal. Na ocasião foi também revelado que os vencimentos pagos aos trabalhadores portugueses ao serviço do comando norte-americano cresceram para 35,8 milhões de euros, o que representa um aumento de 5,3 milhões, enquanto as despesas com serviços e material caíram de 48,9 milhões para 29 milhões de euros. Os contratos de serviços temporários, em regra por um período de um ano, diminuíram de 5,4 para 4,4 milhões de euros. A responsável pela secção de contratos do destacamento norte-americano frisou ainda que, excluindo a construção civil, o volume de contratos com o comércio açoriano aumentou de sete por cento em 1999 para 47,5 por cento em 2008. “O próximo objectivo é alcançar e até ultrapassar a meta dos 50 por cento, mas isso depende da dinâmica dos empresários”, afirmou. Filomena Meneses admitiu a possibilidade de aumentar o volume de negócios com os empresários locais, atendendo a que “já apresentam artigos, nomeadamente de informática, mobiliário e material de escritório, com elevada qualidade”. “A sua atitude profissional também mudou muito, adoptando uma postura de rigor, qualidade e cumprimento dos prazos de entrega”, acrescentou. Os gastos dos militares norte-americanos abrangem serviços de limpeza, jardinagem e estiva, aquisição de águas minerais, frutas, ovos, vegetais, peixe, flores, plantas e pão, bem como mobiliário, material de escritório e informático. Os norte-americanos chegaram à ilha Terceira em Fevereiro de 1944 e desde aquela data que as instalações militares, com um perímetro superior a 10 quilómetros quadrados, são consideradas de extrema importância para os norte-americanos. As Lajes têm apoiado diversas acções norte-americanas, a primeira das quais, em 1948, na ponte aérea de Berlim para os EUA denominada “Operação Vittles” que levou ao trânsito de mais de três mil aeronaves. Apoiaram ainda forças militares norte-americanas nas suas intervenções no Líbano (1958), nos esforços de paz das Nações Unidas no Congo (1961), durante a Guerra do Yom Kippur entre Israel e Países Árabes (1973) e como ponto de reabastecimento da operação “Tempestade no Deserto” posta em marcha para o Iraque (1991). || | |||
Lusa |