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domingo, junho 28, 2009

Então Quem Paga?

O Secretário da Presidência do Governo Regional veio a público esclarecer que os Açores não pagam a repavimentação da pista das Lajes (tal como, nem o Governo da República paga a sua manutenção e operação). André Bradford esclareceu mesmo que percentagens de investimento caberão a cada entidade envolvida nesta repavimentação:

25% - Estado Português;

72% - EUA

3% - "entidades que não os dois países"...

Quem?

Quem pagará 3% das obras de repavimentação da pista das Lajes correspondentes ao aumento da placa civil?

Quem são estas "entidades que não os dois países" interessadas em investir mais de 120 mil Euros no aumento da capacidade de estacionamento de aeronaves civis nas Lajes?

Que mercado (negócio) é este que para uns é coisa do passado e para outros é um investimento para o futuro?


Excerto notícia d'A União

Açores não pagam pista

A terceira questão abordada na conferência de imprensa prende-se com a repavimentação da pista das Lajes.

A obra, orçada em cerca de 4 milhões de euros, será paga em 25% pelo Estado Português e 72% pelos EUA com os restantes 3% correspondentes a custos residuais fruto da utilização da pista por entidades que não os dois países.

André Bradford garantiu aos jornalistas que os Açores não vão gastar nada com a repavimentação, sendo esta uma questão que a Região colocou logo como princípio fundamental no início das negociações.

A obra terá início em Janeiro de 2010 e segundo o governante representa uma “melhoria da qualidade daquela infra-estrutura também em benefício da aviação civil Regional e aumenta as condições oferecidas em termos futuros.

http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=16640

Investimento nos Aeroportos dos Açores

A SATA vai investir 36,8 milhões de euros nos aeroportos de São Jorge, Graciosa, Pico e Corvo, anunciou ontem o Governo Regional dos Açores, que aprovou a resolução que estabelece aquele plano de investimentos.

Do plano da SATA - Gestão de Aeródromos, SA, para este ano, constam a ampliação e alargamento da pista de S. Jorge e o reforço do pavimento da pista do aérodromo da ilha do Corvo, a mais pequena do arquipélago.

Este plano abrange ainda o reforço do abastecimento de água do aeródromo de S. Jorge e a fase final de instalação do equipamento ILS no aeroporto do Pico e projecto de construção da torre de controlo do aeródromo da Graciosa.


(...)


O Governo Regional aprovou, por outro lado, um diploma que procede à atribuição de um suplemento de disponibilidade permanente para os funcionários afectos à Aerogare Civil das Lajes, na Terceira.

O suplemento agora proposto abrange funcionários das áreas das operações aeroportuárias, carreiras de informática, encarregados de pessoal auxiliar e assistentes operacionais, que exercem funções como auxiliares administrativos e serventes.


http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=16637

sábado, junho 13, 2009

Pista militar da base das Lajes vai ser repavimentada


(só para esclarecimento óbvio-inicial para os mais distraídos: não há pista militar das lajes... ou melhor, só há pista militar nas lajes. Desculpem a confusão.)

O que há de novo:
A pista da Terceira será repavimentada;
A aprovação das Lajes para treino dos F-22 está bem encaminhada;
"Já agora", com as obras na pista, aumenta-se a placa civil da aerogare-civil-das-lajes-explorada-directamente-pela-secretaria-regional-da-economia.

A notícia d'A União

PORTUGAL E EUA CHEGAM A ACORDO Repavimentação da pista militar da base das Lajes

Publicado na Sábado, dia 13 de Junho de 2009, em Actualidade

Portugal e Estados Unidos chegaram a um entendimento sobre a repavimentação da pista da base militar das Lajes, anunciou ontem em Bruxelas o ministro da Defesa, Severiano Teixeira, após um encontro com o secretário de Defesa norte-americano, Robert Gates.

Nuno Severiano Teixeira, que se reuniu bilateralmente com Robert Gates à margem da reunião da NATO celebrada entre quinta-feira e ontem em Bruxelas, revelou ainda que Portugal e Estados Unidos estão a negociar um pedido norte-americano com vista à realização de treino militar no espaço aéreo dos Açores, estando também neste caso o processo "bem encaminhado".

"A repavimentação da pista da base das Lajes está acordada. Portugal deu o seu acordo à divisão de custos", disse Severiano Teixeira, apontando que o compromisso passa por "cerca de dois terços" dos custos serem suportados pelos Estados Unidos e "um terço" por Portugal.

Estando o projecto orçado em 4,5 milhões de euros, os encargos serão assim na ordem dos três milhões de euros para os Estados Unidos e 1,5 milhões de euros para Portugal, valor "já programado no próximo Orçamento de Estado", precisou o ministro.

A repavimentação da pista das Lajes, considerada "importante" por Severiano Teixeira, "avançará muito em breve", completou.

O ministro da Defesa revelou ainda que existe um "pedido dos Estados Unidos para a realização de treino militar na zona aérea dos Açores", uma matéria que já "foi tratada entre as forças aéreas dos dois países" num plano técnico, e que se encontra "bem encaminhada".

O responsável governamental explicou que já foram "apresentados os requisitos de natureza militar que são exigidos para fazer esse treino e houve que fazer ainda, no plano técnico, um estudo para ver como se podem compatibilizar os requisitos de natureza militar com o tráfego civil", já realizado pela pela NAV (Navegação Aérea de Portugal), e que apontou no sentido de uma compatibilidade.

"Portanto a resposta é uma resposta, em princípio, positiva", apontou, ressalvando que ainda é necessário proceder a uma avaliação de custos económicos, de impacto ambiental e, do ponto de vista diplomático, ainda é necessário o envolvimento do ministério dos Negócios Estrangeiros.

Questionado sobre que benefícios resultarão para Portugal, o ministro limitou-se a dizer que "naturalmente que as contrapartidas terão que existir".

Nuno Severiano Teixeira acrescentou que no encontro com o secretário de Estado norte-americano, e além dos temas de agenda bilateral, foram ainda abordadas "as operações onde ambos os países estão empenhados, em particular no Afeganistão".

quinta-feira, maio 14, 2009

Impacto Económico da Base das Lajes na Terceira em 2008

- Aquisição de bens e serviços no comércio local açoriano:  68,1 milhões de euros
- Vencimentos pagos aos trabalhadores portugueses ao serviço do comando norte-americano: 35,8 milhões de euros
- Despesas com serviços e material: 29 milhões de euros.
- Contratos de serviços temporários: 4,4 milhões de euros
- Isto tudo somada vem dar: 137,3 milhões de euros

O volume de contratos com o comércio açoriano aumentou de sete por cento em 1999 para 47,5 por cento em 2008.

Fonte: Notícia Açoriano Oriental

Americanos gastam menos nas Lajes
O destacamento norte-americano da Base das Lajes gastou no ano passado 68,1 milhões de euros na aquisição de bens e serviços no comércio local açoriano, o que representou uma quebra de 15,3 milhões relativamente a 2007.
Filomena Meneses, da secção de contratos daquele destacamento, justificou a redução pelo facto de “ter diminuído o número de obras de construção civil, nomeadamente com a conclusão da reconstrução do molhe do porto norte-americano”. Apesar desta quebra, garantiu que “as verbas disponíveis são sempre gastas, em mais de 50 por cento, no comércio local, construção civil e serviços”.
Os dados foram revelados na abertura de uma exposição de produtos açorianos promovida pelo destacamento norte-americano da Base das Lajes, na ilha Terceira, que recebeu cerca de meia centena de empresários locais que pretendem estabelecer acordos negociais para o próximo ano fiscal. Na ocasião foi também revelado que os vencimentos pagos aos trabalhadores portugueses ao serviço do comando norte-americano cresceram para 35,8 milhões de euros, o que representa um aumento de 5,3 milhões, enquanto as despesas com serviços e material caíram de 48,9 milhões para 29 milhões de euros.
Os contratos de serviços temporários, em regra por um período de um ano, diminuíram de 5,4 para 4,4 milhões de euros. A responsável pela secção de contratos do destacamento norte-americano frisou ainda que, excluindo a construção civil, o volume de contratos com o comércio açoriano aumentou de sete por cento em 1999 para 47,5 por cento em 2008. “O próximo objectivo é alcançar e até ultrapassar a meta dos 50 por cento, mas isso depende da dinâmica dos empresários”, afirmou.
Filomena Meneses admitiu a possibilidade de aumentar o volume de negócios com os empresários locais, atendendo a que “já apresentam artigos, nomeadamente de informática, mobiliário e material de escritório, com elevada qualidade”. “A sua atitude profissional também mudou muito, adoptando uma postura de rigor, qualidade e cumprimento dos prazos de entrega”, acrescentou. Os gastos dos militares norte-americanos abrangem serviços de limpeza, jardinagem e estiva, aquisição de águas minerais, frutas, ovos, vegetais, peixe, flores, plantas e pão, bem como mobiliário, material de escritório e informático.
Os norte-americanos chegaram à ilha Terceira em Fevereiro de 1944 e desde aquela data que as instalações militares, com um perímetro superior a 10 quilómetros quadrados, são consideradas de extrema importância para os norte-americanos.
As Lajes têm apoiado diversas acções norte-americanas, a primeira das quais, em 1948, na ponte aérea de Berlim para os EUA denominada “Operação Vittles” que levou ao trânsito de mais de três mil aeronaves.
Apoiaram ainda forças militares norte-americanas nas suas intervenções no Líbano (1958), nos esforços de paz das Nações Unidas no Congo (1961), durante a Guerra do Yom Kippur entre Israel e Países Árabes (1973) e como ponto de reabastecimento da operação “Tempestade no Deserto” posta em marcha para o Iraque (1991). ||
Lusa